O Abandono

Atualmente a sociedade está cada vez mais tendo de lidar com o abandono. Nunca se viu tantas mulheres abandonadas pelos cônjuges, nunca se notou tantos tipos de abandonos a crianças. Alguns, em suas primeiras horas de vida já sofrem com o abandono, um ser completamente indefeso e dependente é deixado em hospitais, em vias públicas, em locais insalubres como o lixo e tantos outros que nos surpreendem a cada dia.

Está cada vez mais comum tantas mulheres chefiando o lar, pois o marido, aquele que fez os votos no altar, cansou. Chegou na crise da meia idade e se apercebeu que pode ser mais feliz. Quem sabe com uma mulher mais jovem, com baladas, sem compromisso.

O contrário também acontece: mulheres fazendo suas malas por não conseguir manter a paixão e contribuir na resolução de conflitos. Alimentando fantasias e enchendo suas vidas de coisas fúteis e absolutamente passageiras. Dá-se o nome nisso de felicidade.

E há, também, os abandonos dentro do lar. Filhos sendo educados pela televisão, por seriados, baseando sua moral e ética em padrões impostos pela mídia e cada vez mais influenciáveis. São os que sofrem com o abandono afetivo. Crescem sem a presença dos pais, sem o abraço, sem o beijo, sem a educação, sem o perdão.

Com tudo isto, sugere-se que responsabilidade não existe, que relacionamentos são descartáveis e que o amor… Ah, o amor é apenas um sentimento que alimenta o ego, se não alimentar o ego, diz-se que ele morreu.

Os consultórios dos psicoterapeutas, as salas de aconselhamento pastorais estão repletos de pessoas abandonadas. O confessionário traz ao padre o que ficou, o que foi deixado e o que sente a dor desta separação.

O abandono causa um vazio indescritível. Traz dores terríveis, o sentimento de rejeição, de traição e por que não dizer de incapacidade de manter o relacionamento, uma insegurança tremenda e pesadelos intermináveis.

Não há como preencher a lacuna que fica no outro com palavras. Infelizmente, muitos que tentam consolar acabam por prejudicar com dúvidas e julgamentos.

Então, o que fazer? Se, em cada família existe pelo menos um que passou pela frustração de ter sido abandonado???

A Bíblia é cheia de versículos sobre o abandono. Logo no início, quando o povo de Israel se preparava para começar a caminhada rumo à terra prometida, Deus prometera:

“Sejam fortes e corajosos; não se assustem, nem tenham medo deles, pois é o Senhor, nosso Deus, quem irá com vocês. Ele não os deixará, nem abandonará. Dt. 31.6.

“O Senhor Deus irá na sua frente; ele mesmo estará com você e não o deixará, não o abandonará. Não se assuste, nem tenha medo” Dt. 31.8.

Assim foi com Moisés, Josué, Gideão e tantos homens e mulheres de Deus, Ele prometera sua presença, pois, Deus sabe o que é sentir-se abandonado. Por diversas ocasiões seu povo o abandonou, e continua a abandonar. O mesmo que tem se feito com pessoas que moram sob o mesmo teto faz-se com o próprio Deus. Deixa de o procurar, esquece-se completamente quem Ele é, o que faz e, por que não dizer, das consequências deste abandono.

Em Isaías 54, o Senhor diz: “A mulher abandonada terá mais filhos do que a que mora com o marido”, e mais: “O seu Criador, o Senhor Todo Poderoso, será seu marido” […]. Isto reflete a importância que Deus dá aos que foram abandonados, e que conhece a dor de quem ficou.

O nosso Deus é um Deus que acolhe: a viúva, o órfão, o necessitado, o abandonado. É claro que acolhe, também, através da Igreja, de pessoas que sentem a dor do aflito, mas nos momentos de solidão, dor, choro e lágrimas, lá Ele estará amparando e trazendo o conforto necessário.

“Pois o Altíssimo, o Santo Deus, o Deus que vive para sempre, diz: Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro também com os humildes e os aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos, novas forças” Isaías 57.15.

Ao abandonado e à abandonada só tem um remédio: colo, afeto, carinho, demonstrações de amor, acolhimento de pessoas e de Deus. Pois, há momentos que qualquer palavra será demasiada, qualquer toque poderá ser insuficiente. Só Deus sabe o tamanho da dor, da carência, e a medida certa para que o coração do abandonado seja amado e acolhido de forma mais intensa a ponto de voltar a sentir a sensação de segurança emocional de forma a fortalecer-se, crescer e superar os traumas do abandono.

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1 comentário em “O Abandono”

  1. É o que me tem sustentado,me impulsionado a seguir em frente…a certeza de que Deus não me deixa,não me abandona nunca!Posso sempre contar com Seu amor e cuidado,Aleluia!

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