Recentralizando o mapa da vida

Não faz tanto tempo carregávamos mapas em viagens. Sobre o colo era exposto o mapa da cidade, ou da estrada. Era precioso encontrar o destino certo e saber que a nossa leitura estava correta.

Mapa em papel

Agora, nossos smartphones nos acompanham. A voz do Google nos orienta sem precisarmos esforçar para compreender muita coisa, mas mesmo assim, não raro saímos da rota e precisamos “recentralizar”.

Na nossa caminhada não é diferente. Saímos com um destino, e algumas “notificações”, distrações e preocupações podem nos levar para outro lugar. E então, nos perdemos totalmente, ficamos em lugares desconhecidos, andamos como baratas tontas ao redor dos nossos reais objetivos que permanecem obscuros, enquanto realizamos outros feitos.

E aí Deus providencia para nós alguns momentos em que temos a chance de colocar nosso mapa para “recentralizar”, voltar a manter o foco e considerarmos os primeiros objetivos que estavam lá atrás perdidos nas gavetas da vida.

Como foi mesmo que vim parar nesse lugar?, e, para onde eu estava indo? Devem ser questões norteadoras para corrigir a rota. Ou, levaremos a vida com os objetivos secundários, que nem eram pensados no início do trajeto.

destinos

É claro que nossa perspectiva pode ter mudado bastante desde o início da nossa viagem. Alguns acidentes nos tornaram mais resilientes e alguns imprevistos se tornaram nossos companheiros. É claro que surgiram pessoas que deram um ar de sofisticado no nosso sonho, e desejaram se unir a nós. E eles se tornaram fiéis escudeiros e encorajadores.

Mas, tem um pontinho brilhando no centro do mapa e ele diz que segue sendo o nosso destino, e precisamos pegar a bagagem e voltar para a estrada.

No inicio do ano postei sobre um novo começo. Agora, no meio do ano, é um bom tempo para repensarmos onde queremos chegar. E meio da vida também.

Então, que tal pedir ajuda para o Espírito Santo aquele que é capaz de soprar o vento e carregar-nos para onde deseja, enchendo as nossas vidas de alegria, e tornando-nos capazes de concluir a tarefa recebida lá atrás?

Que tal se lançar no desconhecido, e saborear as lindas surpresas que o caminho reserva para nós? Sabendo que não estamos sozinhos, mas Deus colocou-nos no barquinho onde Ele mesmo é o capitão?

Sim, talvez o medo tenha nos impedido de continuar. Talvez, as experiências na dura estrada calejou os nossos pés e a poeira tenha ofuscado o nosso olhar. Possivelmente, as guerras travadas e os uivos das feras tenham tomado espaço demais no nosso passado.

Portanto, é hora de recalcular a rota. Botar a mochila nas costas e avançar. O final certamente nos fará ver que tudo valeu a pena, e a chegada será triunfante e surpreendente, assim como o próprio Deus diz:

“Esqueçam tudo isso, não é nada comparado ao que vou fazer. Pois estou prestes a realizar algo novo. Vejam, já comecei! Não percebem? Abrirei um caminho no meio do deserto, farei rios na terra seca”.

Isaias 43:18‭-‬19 NVT

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