Charlatões da fé

“Não somos como muitos que fazem da palavra de Deus um artigo de comércio. Pregamos a palavra de Deus com sinceridade e com a autoridade de Cristo, sabendo que Deus nos observa”

2 Corintios 2.17 NVT

A influência negativa da chamada Teologia da Prosperidade

Vivemos uma crise moral e ética na Igreja e fora dela. Onde há maior liberdade de pregação do evangelho há, também, muitos escândalos e desvios de missão. A teologia da prosperidade trouxe de volta às indulgências, e coloca também Deus como o servo do homem.
É como se o homem fosse Deus, e após algumas migalhas possa ser muito, mas muito abençoado, ficando rico e com toda a sorte de bem estar nesta vida.

Consequentemente, os escândalos trazem a “generalização da picaretagem”, fala-se de todo pastor como sendo aproveitador, imoral e comerciante da cruz. Porém, há muitos que não se ajoelharam perante Mamon e continuam pregando pura e simplesmente a Palavra de abnegação, entrega e o negar-se a si mesmo.

No texto bíblico acima, vemos que no início da Igreja, já haviam os charlatões, os interesseiros e os comerciantes da Palavra. Paulo, diz que eram muitos! Se ele vivesse no nosso tempo, saberia como os “muitos” se multiplicaram absurdamente, trazendo vergonha e tristeza para quem é sério e sincero na pregação da Palavra.

Falando de seu ministério, Paulo diz em 2 Corintios 6.8b: “Somos chamados de impostores, apesar de sermos honestos“. Paulo carregava os insultos por conta do erro dos outros, e assim ainda vivemos.

É vergonhoso conviver com os que colocam a Cruz de Cristo a seu serviço, aos que se rendem a Mamon, enganando muitas pessoas e levando um evangelho mentiroso, onde o homem é o Centro excluindo qualquer aflição, crise ou dificuldade. No entanto, não cabe a nós tirar o joio. Paulo não o fez assim, e nós também não podemos.

Mas, cabe a nós, denunciar o mal para que outros não venham a cair, e cabe ainda viver o evangelho de forma íntegra e honesta, com sinceridade e sob os olhos de Deus.

Haveremos de prestar contas diante do Tribunal de Cristo, disso os mercenários não escaparão! E, por mais que sejamos comparados aos outros aqui, sabemos quem somos, e Deus que sonda as mentes e corações, também nos conhece!

Que Deus nos capacite em toda a boa obra, para Sua Glória.

“Não que nos consideremos capazes de fazer qualquer coisa por conta própria; nossa capacitação vem de Deus”

2 Corintios 3.5

Lídia Loback

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