O oculto

“Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz” Lucas 8.17.

Em Josué 7, Acã se apossou do proibido. Se encantou com a capa made in Babilônia, ouro e prata. Embora havia a ordem expressa de não se apossar de nada proveniente de Jericó, a cobiça falou mais alto e ele trouxe os objetos para dentro da sua tenda.

Na batalha seguinte houve derrota. O povo triste se humilhou e Deus falou há pecado escondido no meio de vocês. Josué, como um líder sério e responsável agiu em confronto com o pecado.

Acã se colocou à frente e confessou. O povo havia colhido as consequências de um só homem. A situação foi ao extremo. É fato que houve temor e a certeza de que não há pecado que fique encoberto e impune por muito tempo. Deus não permite para o próprio bem de Sua Igreja. Até porque as consequências são certas.

Carregamos nossas falhas e, em muitos momentos justificamos com os pecados dos outros. Afinal, todo mundo erra! Porém, errar e tentar ocultar o erro traz sérias consequências não só para nós, mas para aqueles que batalham conosco.

Estejamos certos de que Deus não se deixa enganar. Os olhos dele estão em todo lugar: nos nossos caminhos e no chão da nossa tenda. Pecado enterrado faz a tenda ruir e a casa cair. Não permanecerá em pé uma familia com segredos pecaminosos, com cobiça concebida, mentiras ou traições que afetam as estruturas do lar. Não ficará em pé quem deseje se esconder atrás de uma religiosidade, ou com envolvimentos parciais com Deus.

Que o Senhor nos ajude a examinar o chão do nosso coração, a cavar e retirar de lá a prata escondida e a capa da babilônia. A enfrentar nossas falhas, confessá-las e seguir com a tenda limpa e transparente para com Deus, nossa família, nossa comunidade e com todos que lutam as mesmas batalhas.

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