Não foi minha intenção

Não raro, dizemos a frase acima. Constantemente erramos, sem a menor das intenções. Falamos algo sem pensar, atropelamos uma situação, não damos conta dos nossos próprios atos e ultrapassamos a linha do tolerável.
Erros não intencionais também possuem consequências! E elas vem! O que fazer quando isso acontece?

Davi, no Salmo 19.12, diz:

Quem pode ver os seus próprios erros? Purifica-me, Senhor, das faltas que cometo sem perceber (NTLH).

Sim, os pecados realizados sem a menor das intenções também precisam de perdão! O fato de realizar algo sem perceber, ou sem desejar, não nos exclui das consequências, e também não nos afasta da necessidade do perdão.

Não somente o pecado contra Deus, mas aquele cometido contra alguém, um erro despercebido.

Desculpe, não foi minha intenção” – não fere menos, não diminui a dor do outro. Atos falhos também podem ser cruéis.

Há um ditado popular que diz: “de boas intenções o inferno está cheio”. Sim, boas intenções não nos salvam, nem justificam ações equivocadas.

Precisamos pedir perdão e nos arrepender das palavras que saíram sem serem planejadas, das fofocas feitas com “boas intenções”, da mentira pra tudo sair bem, do controle demasiado, da negligência quando podemos fazer algo a mais.

A Justiça trata dos crimes não intencionais com menos rigor que os com dolo, no entanto, também são julgados, e têm suas consequências! Que dirá Deus, que sonda o nosso coração!

Que possamos orar como Davi e sermos mais sensatos quanto aos atos impensados, falar menos, analisar as nossas posturas, reconhecer ao errarmos e estarmos dispostos a assumir as consequências.

Que as minhas palavras e os meus pensamentos sejam aceitáveis a ti, ó Senhor Deus, minha rocha e meu defensor!

Salmos 19:14 NTLH

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