Vivendo e (não) decidindo sob pressão

Derramo diante dele minhas queixas e lhe apresento minhas angústias. Quando estou abatido, somente tu sabes o caminho que devo seguir 

Salmos 142.2 e 3a.

Davi estava na caverna. Acuado pelo rei Saul, se encontrava longe da sua casa, dos amigos e do conforto. 

Sem muitas expectativas de resolver a situação, Davi se encontrava triste e abatido. Só uma resposta divina favorável lhe garantiria a vida, proteção e novos planos.

Então ele começa o Salmos 142 dizendo: Clamo em alta voz… 

Como aconteceu com Davi, passamos por muitas situações onde somos extremamente pressionados. Talvez, haja somente uma caverna, distante do movimento das pessoas, um lugar onde nos sentimos um pouco mais em segurança. Onde podemos nos proteger das flechas do inimigo, das ameaças que nos fazem estremecer e das constantes tensões que nos aflige, nos enfraquece e nos faz sentir mais vulneráveis.

É hora de clamar em alta voz; de não traçar caminhos, mas esperar pelos caminhos que só Deus pode mostrar.

Em meio ao abatimento, à tristeza e à angústia, não se deve tomar decisões. As escolhas feitas em momentos de extrema fragilidade são tomadas em meio ao desespero, e podem se revelar perigosas, tornando-nos presas fáceis do adversário.

Por mais que a caverna pareça ser um lugar permanente, não é. Vai passar.

É só um tempo de reclusão, de pausa e de oração.
Os muitos “problemáticos” que aparecem nesse tempo, poderão se tornar excelentes guerreiros. Não é prudente abrir mão deles! 

Enfim, a caverna poderá se transformar em um ambiente de treinamento e capacitação para outras guerras que estão por vir, nas quais poderemos estar em posição melhor, mais motivados e animados para qualquer enfrentamento que se fizer necessário.

Tira-me da prisão, para que eu te dê graças. Os justos se juntarão ao meu redor, pois tu és bom para mim.

Salmos 142.7

Nos encoraje deixando um comentário!